Olá seguidores do meu jardim virtual,
O novo ciclo do blog, vem com muitas novidades. A começar por mudanças no visual, nome e foco das postagens.
Espero que gostem.
A vida muda constantemente, o mundo passa por ciclos através de mudanças de clima e catástrofes cada vez menos espaçadas e nada melhor que renovar, acompanhar o fluxo e seguir em frente!
Durante a pandemia fiquei com o psicológico "meio" abalado e dei um tempo dos meios de comunicação e computadores pra amenizar toda aquela negatividade das notícias reais e sensacionalistas.
Desde então, tenho cuidado do corpo, da mente e da alma, com êxito! De alguma forma, somos todos sobreviventes desses acontecimentos que colaboram para diminuir a população no mundo, dar uma "freada" na humanidade ou alertar a falta dela.
Superar esses períodos requer trabalho e muitas vezes é necessário buscar ajuda externa, como eu fiz. Voltar a escrever no blog foi uma das tarefas que me propus a fazer para o meu bem estar emocional.
Aproveitando que morei uns tempos no velho continente, nesses últimos anos, e tenho muito material e novidades, me veio a idéia de compartilhar as histórias que vivi, as novas experiências e aprendizados, sem fugir do tema do blog.
Esta semana precisei procurar um documento antigo e achei este poema que minha filha, Mayara, recebeu na escola em 1997.
Na hora, me deu um "estalo"!!
- Que sincronicidade!! Eu estava procurando uma inspiração, para postar a transição para o novo ciclo do blog e me "cai no colo" esse poema que fala sobre os novos temas que pretendo explorar: as lembranças, viagens e levezas da vida!
Inclusive assisti uma reportagem da autora, Roseana Murray, que recentemente foi atacada violentamente, por cães, em Saquarema e perdeu o braço direito, o que usava para escrever seus poemas. Me surpreendi com a reação dela diante do acontecido... Que pessoa alto astral, que positividade, que superação! Exemplo de mulher! Por isso hoje vamos de poesia...
Roseana Murray
Atenção! Compro gavetas,
compro armários,
cômodas e baús.
Preciso guardar minha infância,
os jogos de amarelinha,
os segredos que me contaram
lá no fundo do quintal.
Preciso guardar minhas lembranças,
as viagens que não fiz,
ciranda cirandinha
e o gosto de aventura
que havia nas manhãs.
Preciso guardar meus talismãs,
o anel que tu me deste,
o amor que tu me tinhas
e as histórias que eu vivi.
Foto minha, capturada de uma porta muito antiga, que tranca um quintal abandonado, porém lindo, em um pueblo de Andalucía, chamado Grazalema.